sexta-feira, junho 15

Entrevista com o Capitão do Porto de Aveiro

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Aveiro, 15 de Junho de 1460
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Olá caros leitores, sou Aligs de Albuquerque, jornalista do Jornal de Aveiro. Hoje venho apresentar uma entrevista com o Capitão do Porto de Aveiro, Ricardo Miguel de Albuquerque, que fala sobre o começo de seu serviço ao porto, o termino da fase 3 e o inicio da nova fase.
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Jornal de Aveiro - De onde surgiu a ideia de se candidatar à capitania?
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Capitão Ricardo - O objetivo inicial da minha candidatura era ajudar Aveiro. Lembro-me que nessas candidaturas estava eu e outros dois ou três candidatos. Eu, estando na minha primeira candidatura ao que quer que fosse, fiquei desde logo assustado e, confesso, um pouco negativista... Depois recebi a boa notícia do conselho. Via ali - no porto - um recurso a explorar, um recurso que poderia ser útil a Aveiro e achei bem dar o passo em frente e mostrar-me disponível visto que até ao momento as obras estavam um pouco lentas e demoradas, enquanto o resto do Reino ia evoluindo os seus portos... "Aveiro também merecia", foi o que pensei.
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J.A. - Quais as maiores dificuldades que enfrentou no inicio de seu mandato?
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C.R. - As maiores dificuldades... Por acaso não foram muitas, felizmente. A maior talvez tenha sido a situação do Porto de Aveiro no meu 1º dia. Lembro-me que tinha no inventário pouco mais de 30 cruzados e os 5 milhos, que se mantém até hoje, mas sem possível utilização. Quando finalmente recebemos a 1ª doação da Casa do Povo (de 999cr) comecei a trabalhar, desde logo com o voluntariado. Aí a dificuldade foi só em pensamento. Achei que ia ser difícil fazer tudo o que ainda faltava (230 contratações) em voluntariado. Mas não se mostrou nenhum obstáculo, porque o Povo desde o princípio se mostrou colaborador. Só era necessário ir até junto do Povo, lançar-lhe a ideia, que os Aveirenses agarram-na com vontade e dedicação.
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J.A. - Atualmente o porto acaba de avançar em mais uma difícil fase, pelos custos e por depender de mão de obra qualificada. Por quais problemas passou nesta fase e quais as medidas tomadas para seguir com ela?
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C.R. - Nesta fase, que felizmente terminou, deparei-me com a primeira grande dificuldade. A fase dos ferreiros é, sem dúvida, a fase mais custosa de todo o processo, pois exige 200 kg de ferro, cada um custando 19 cruzados. Além disso existe a restrição a apenas ferreiros, o que condiciona a rapidez. Para contornar o problema, foi feita uma atividade que reduzisse o gasto. A atividade "Ferragens d'Aveiro" permitia premiar quem doasse mais (até 50 cruzados por dia de trabalho). Em dias que recebia 50 cruzados, o prejuízo era apenas de 4 cruzados, o que é muito bom, e posso dizer-lhe que foram muitos dias a receber essa quantia, felizmente. Depois, existiu uma altura em que várias pessoas se esqueciam de trabalhar, provocando, assim, prejuízos que, no total, rondaram os 700cr. Com a mesma ideia dos 50 cruzados possíveis de doar, conseguimos não só eliminar essa marca de prejuízo, como ainda fazer crescer o tesouro do Porto de Aveiro, que atingiu os 3 mil cruzados no final da atividade. Em suma, houve obstáculos em suportar os gastos e em arranjar mão de obra qualificada, mas foi tudo contornado e os resultados finais dizem isso melhor que ninguém. Tal deve-se, sem dúvida alguma, à ajuda que os ferreiros participantes tiveram para com Aveiro. Podem não ter sido muitos ferreiros, mas os que foram fizeram-no de coração e, mais rápido ou mais devagar, foi feita a fase até ao fim, mantendo o Porto de Aveiro capaz de se financiar nas fases futuras. A essas grandes pessoas, que são Pmsilva1, Iuryanios e Czarwar, dou o meu muito obrigado em nome do Porto de Aveiro e em nome pessoal.
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J.A. - Tendo em vista tais progressos, podemos dizer que, nos dias de hoje, o porto de Aveiro já é uma máquina auto-sustentável. Quais suas expectativas e planejamentos para a quarta fase?
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C.R. - Tenho a noção que os participantes não serão em grande número, pois o máximo de salário oferecido é de 8 cruzados. Mas acredito que os que teremos serão, tal como na fase 3, trabalhadores solidários que vêm a Aveiro com o coração, em vez da carteira. Não digo que corra como a fase 3, pois pode render menos. Irei lutar para evitar o prejuízo que ocorreu na outra fase e, relativamente ao lucro, espero que o Porto pelo menos consiga manter o seu valor. Naturalmente que, se lucrar, é ainda melhor. É uma fase mais fácil de suportar e espero que surjam mais casos de gasto reduzido. Ao passo que na outra fase só se podia doar 50 cruzados, sendo o gasto por contratação de 54 cruzados, nesta fase pode-se doar os mesmos 50 cruzados, mas o gasto por contratação prende-se nos 26 cruzados.. Tal favorece um crescimento do Porto de Aveiro ou, pelo menos, gasto reduzido durante toda a etapa. Penso que será uma vantagem que fará manter a "auto-sustentabilidade" do Porto de Aveiro, como referiu. Tal manutenção é importante para assegurar a continuidade das próximas fases, e é nisso que penso quando preparo uma atividade: Pensar que depois desta iniciam-se outras.
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J.A. - Para terminarmos, que mensagem gostaria de deixar aos leitores do Jornal de Aveiro?
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C.R. - Leitores do Jornal de Aveiro, sei que o Reino de Portugal está com necessidades financeiras. Mas não podemos deixar morrer o pouco movimento social que temos. Não só o Porto de Aveiro, naturalmente. Mas, neste momento, está a ser desenvolvida uma atividade que promove o encontro de pessoas de várias cidades em Aveiro. Podemos conhecer novas pessoas, novos ares, novas idéias, fazer amigos, divertirmo-nos, aprendermos, ajudarmos... tudo possível em Aveiro. Se agora não dá para si, porque não é carpinteiro, pode sempre aguardar. Agora é carpinteiro, mais tarde pode ser pedreiro ou até sem requisitos. Não esqueça de alimentar a evolução social do nosso Reino. Para si, Aligs de Albuquerque, foi um prazer ter colaborado com o Jornal de Aveiro sobre o nosso belo porto. Tenho a agradecer a todos os que tornaram possível eu ter falado em evolução, em ajuda, em apoio, em solidariedade, em trabalho. Por muito que eu fizesse, sem eles não valeria tanto e obrigado pelo reconhecimento por parte do Jornal de Aveiro, de todo o trabalho que tenho realizado como Capitão do Porto de Aveiro.
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J.A. - Eu que agradeço, Ricardo, pela sua pré-disposição para que esta entrevista tivesse acontecido.
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Dia 15 de Junho: Cobrança dos impostos condais!
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Confira a campanha para fase 4 do Porto de Aveiro, proposta pelo Capitão Mr.Ricky: Madeira e Carpinteiro, juntos em Aveiro!
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Mapa de Pesca de Aveiro: http://peche.melyadon.info/index.php5?village=aveiro
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5 comentários:

Nanda disse...

Parabéns pela redacção :D

Aligs de Albuquerque disse...

Muito obrigado Nanda, estamos dando o nosso melhor, não deixe de acompanhar o Jornal.
Cumps.

Real_Oliveira disse...

Grande trabalho por parte do nosso Capitão do Porto, esperemos que o porto de Aveiro seja em breve o mais evoluído do nosso Reino, eu vou fazer a minha parte.

Ricardo Miguel de Albuquerque disse...

Muito Obrigado Camarada Real_Oliveira! :D

Vai ver que sim... O Porto de Aveiro tem tudo para conseguir atingir os objetivos, basta as pessoas aproveitarem e colaborarem...

Mais uma vez obrigado pelas suas palavras.

Cumps.

Unknown disse...

O Povo Aveirense é grande e está a contagiar a sua grandeza ao seu porto. Um bem haja!

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