sexta-feira, agosto 17

Entrevista ao futuro perfeito da cidade do Porto

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Aveiro, 17 de Agosto de 1460
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Eu, Tiaguuuh Miranda d´Albuquerque tenho, na minha presença, um candidato a prefeito da cidade do Porto, Dom Kalled Ávila Guimarães, Barão de Moreira e Visconde de Margaride. Estão a decorrer, no momento, as eleições que visam eleger o próximo prefeito da cidade do Porto, com dois candidatos, Kalled e o antigo prefeito, Duff, que acabou por cancelar a sua candidatura, podendo-se ver expressa essa intenção no seu anúncio de candidatura na Casa do Povo; portanto o antigo conde e prefeito de Bragança, Dom Kalled será o improvável loser destas eleições.

Jornal de Aveiro - Antes de mais nada queria agradecer a sua presença aqui no jornal de Aveiro. 

Kalled - De nada, eu é que agradeço a oportunidade em poder aqui estar a conceder esta entrevista.

J.A. - Diga-nos, o que motivou a sua candidatura a prefeito da cidade do Porto?
          
K. - Como muitos sabem, sempre fui muito ligado à política. Já estava afastado há uns meses, os quais aproveitei para descansar e recarregar baterias. Há cerca de duas semanas, quando estavam quase a abrir as eleições para Prefeito da cidade do Porto, achei que podia oferecer algo à Casa do Povo e assim ser-lhe útil. Em conversa com alguns amigos todos viram com bons olhos a minha candidatura. Então, quando o período de candidaturas abriu, não perdi tempo e apresentei a minha.
          
J.A. - Como sabe, concorre a eleições com o antigo prefeito, mas este já manifestou o cancelamento da sua candidatura. Está ciente que está praticamente com os dois pés dentro da casa do povo do porto?
 K. - Embora o actual Prefeito, o Sr. Duff, tenha cancelado formalmente a sua candidatura, tecnicamente ele continua sendo candidato, pelo que tudo é possível. Acredito que serei o próximo Prefeito do Porto, caso contrário não me teria candidatado, mas essa crença não existe graças ao cancelamento da candidatura do outro candidato, mas sim graças à confiança que tenho nas minhas capacidades. Mesmo que o Sr. Duff não tivesse cancelado a candidatura, continuava a acreditar na minha eleição, fosse qual fosse o outro candidato.

J.A. - Quais são os desafios ou dificuldades que espera poder vir a enfrentar na prefeitura do Porto?

K. - Acredito que uma das maiores dificuldades será o desemprego. Somos a maior cidade do Reino, com 307 habitantes (quase metade da população do Condado do Porto), mais os visitantes. Temos apenas uma mina e, imagine-se, está encerrada. Será então necessário empregar esta gente toda. A Casa do Povo procurará empregar o maior número de profissionais possíveis, pelo que empregar níveis 1 será a tarefa mais complicado. Entrarei em contacto com o Conselho com vista ao negociamento da abertura da pedreira. Acredito que com os argumentos correctos nos ouvirão.
  
J.A. - Quais são as metas/objectivos aos quais se propõe para o próximo mandato?
 
K. - Gosto de fazer as coisas cada uma na sua vez. Se acumularmos muitos objectivos, dificilmente conseguimos cumpri-los todos e, sabemos, as coisas feitas à pressa raramente ficam bem feitas. Como tal, os objectivos serão principalmente concluir esta fase da construção do porto e arranjar ferro para a próxima fase de construções. Também é um dos objectivos escoar o vinho do porto que a casa do povo possui, de forma a aplicar esse dinheiro noutros produtos que façam mais falta à população, como alimentos a baixo preço ou matérias-primas para trabalharem. A reactivação da equipa de lenhadores também é importante, dada a elevada importância da madeira na nossa economia.
  
J.A. - Irá apoiar a continuação do desenvolvimento do porto da cidade? O que pretende fazer?
 
K. - Claro! Visto que foi no meu mandato no Conselho, como Conde, que as obras do porto se iniciaram, não faria sentido deixar de apoiar o seu desenvolvimento. Com a capacidade financeira que a casa do povo do Porto tem, penso que pode e deve ter um papel mais activo no desenvolvimento do porto, a nível de apoios financeiros. A população tem feito um esforço notável, pagando impostos ao Conselho e ainda contribuindo com doações para o desenvolvimento do porto. A casa do povo também deve fazer parte dessas contribuições. Precisaremos de ferro e madeira para futuras fases de construção, materiais que a Casa do Povo tem mais facilidade em encontrar que a população.
  
J.A. - Pensa que não tem havido nos últimos tempos um apoio activo no desenvolvimento do porto da cidade por parte da casa do povo?
 
K. - Tem havido apoio, quanto mais não seja pelas prontas transferências de doações. A Casa do Povo não tem obrigação de passar as doações para o inventário do porto, embora as doações sejam feitas com essa finalidade. Nesse aspecto, tem havido apoio. No entanto, como referi anteriormente, no capítulo de doações por parte da Casa do Povo, tem ficado um pouco aquém das expectativas. Segundo o último relatório do Prefeito, foram doados até ao momento 7756 cruzados (fora as doações materiais), sendo que 424 cruzados foram da Casa do Povo do Porto. As doações da CP correspondem a 5,5% das doações totais. Acredito que a CP beneficiará muito mais que apenas 5,5% desta construção, pelo que pode ter um papel mais activo no desenvolvimento do porto. 

J.A. - Muitas pessoas defendem que as taxas aplicadas nos mercados, afectam muito a visibilidade dos mesmos, e o comércio de principalmente dos produtos regionais e posteriormente os negócios da casa do povo com o exterior, pois afirma-se que a divida condal não têm solução à vista, pelo que não há motivo para existência destas taxas. Concorda com esta afirmação?

K. - Não podia concordar mais. Sempre que estive nos Conselhos votei contra quaisquer tipos de impostos, conseguindo por vezes que eles fossem eliminados. A minha opinião relativamente aos impostos é que, neste Condado, servem apenas para tirar dinheiro ao povo que trabalha, não se vendo quaisquer benefícios neles. Pode consultar-se esses (não) benefícios nos relatórios diários da Tesouraria. Quando não haviam impostos sobre os produtos, tínhamos muitas trocas comerciais de produtos de luxo no nosso Condado, vendendo-se muito vinho do Porto. Com impostos a 7% sobre esses produtos torna-se impossível esse tipo de comércio, condenando ao abandono as adegas e vinhas que temos no Porto. Eu próprio deixei de plantar a minha vinha, pois tenho dezenas de quilos de uvas na minha despensa que não consigo escoar, optando por trocar de campo 

J.A. - Temos neste momento à disposição da casa do povo um navio, a Invicta, que há muito que não fez uma viajem. Pretende dar uso a este utensílio para reforçar o comércio e posteriormente o aumento do capital? Ou sempre foi contra a elaboração desta embarcação?

K. - Permita-me que faça um aparte. O objectivo enquanto Prefeito, não será aumentar o capital da Casa do Povo. Não deve ser esse o objectivo das CP's. Obviamente que, chegando ao final do mandato com um saldo positivo é sempre bom, mas não nos devemos cingir a isso. Quem deve procurar lucro são as instituições comerciais, como as tavernas, e a população. A Casa do Povo existe para os auxiliar, de maneira que com essas poupanças possam ter uma vida melhor. Respondendo agora à sua questão, a Invicta é património da CP e devemos fazer uso dela. Pegando no exemplo da resposta anterior, o vinho do Porto, podemos utilizar a Invicta para o escoar para Castilla. De Osma a França são poucos dias a pé, pelo que, levando o vinho até ao Reino vizinho, rapidamente chega a França. 

J.A. - Você referiu em respostas anteriores “escoar o vinho”, pretende escoar o vinho que existe neste momento na Casa do povo, ou escoar os vinhos dos mercados portuenses? Anteriormente também deu a entender que os negócios com o vinho do vinho do porto e seus subjacentes estão a passar um mau bocado, o que pretende para resolver esta pequena crise? 

K. - Segundo o relatório mais recente do actual Prefeito do Porto, a Casa do Povo tem em sua posse 12 toneis de vinho, enquanto que no mercado passam das 4 dezenas. Esta pequena crise no negócio não é fruto da pouca procura, pois essa continua a existir, mas sim das poucas opções que nós, portuenses, damos aos consumidores de o comprarem. Acredito que se dermos opções de consumo mais fáceis, como referido anteriormente através do barco da CP, levando o vinho para Espanha e França, ele será escoado facilmente, pois são poucas as pessoas dispostas a fazer uma viagem tão longa para comprarem o vinho. 

J.A. - O senhor no anúncio de candidatura referiu o facto de querer reactivar a equipa de lenhadores do Porto. Explique-nos o que pretende fazer para reactivar a equipa de lenhadores do Porto?

K. - A Casa do Povo tem cerca de 5 machados para serem utilizados na floresta, o que dá uma média de 35 feixes de madeira por dia. Visto que a mina se encontra fechada, a corrida a um lugar na floresta aumenta, pelo que devemos aproveitar esse facto para aumentar a produção de madeira. No entanto, como é sabido, apenas 1 feixe por cada lenhador vai directamente para a Casa do Povo, como comissão pelo empréstimo do machado. É então nossa ideia reactivar um grupo que vá diariamente para a floresta com o objectivo de, ao final do dia, vender à CP todos os feixes conseguidos naquele dia. Acredito que com o desemprego será fácil encontrar gente disposta a isso, pois ganham um bom salário, não precisam de fazer investimento e ainda ajudam a CP. 

J.A. - Você disse anteriormente que ia fazer um esforço ao pé do conselho para a reabertura das minas, pela questão do desemprego, se isso se concretizar, irá haver uma dificuldade à questão da equipa de lenhadores. Estou certo?

K. - Como havia referido anteriormente, o Porto é a cidade mais povoada do Reino, com mais de 300 habitantes. Visto que a capacidade normal da pedreira é de apenas 50 lugares, ainda nos sobra muita gente para a equipa de lenhadores. Mais, o salário da pedreira é pago em duas partes, pelo que com certeza as pessoas terão mais interesse em trabalhar na floresta, recebendo o salário todo duma vez, aquando da venda dos feixes à CP, do que receber metade no dia seguinte e o restante no domingo. 

J.A. - Acerca de cooperações entre cidades, qual é a importância que dá a uma possível cooperação com cidade de Aveiro?

K.- Manter boas relações com outras cidades, principalmente as vizinhas, é sempre muito bom. Do que conheço do Prefeito Salgueiro, acredito que ele veria com bons olhos uma possível relação entra as duas CP's, pois traria benefícios a ambos, visto que são duas CP's em bom estado financeiro. O facto de entre Porto e Aveiro existir a fronteira Porto/Coimbra, também é outro factor que leva à necessidade de um contacto constante, principalmente no capítulo da segurança. 

J.A. - Acha que este conselho tem tido um papel importante no que diz respeito ao desenvolvimento económico das cidades do condado, especialmente com a cidade do porto?

K. - Infelizmente os Conselheiros (não apenas do atual Conselho, mas também dos anteriores) vivem obcecados com a dívida do Condado e acabam por esquecerem-se do desenvolvimento das cidades, unindo esforços apenas para o combate a essa famigerada dívida, o que não se tem traduzido em resultados práticos. Limitam-se a fazer os mínimos no cooperação com as CP's, como o fornecimento de ferro e mesmo esse não é constante -, o que leva os Prefeitos a aplicarem políticas sem envolverem o Condado. 

J.A. - Para terminar, que mensagem gostaria de mandar aos nossos leitores do jornal de Aveiro?

K. - Aos leitores, agradecer a paciência em ler a minha entrevista (risos) e, claro que visitem o Porto. Cá estaremos de braços abertos para os receber. Se me permite, deixo também uma mensagem de parabéns aos redactores, pelo excelente trabalho que têm feito. 

J.A - Resta-nos então agradecer novamente ao Dom Kalled pela oportunidade que nos foi dada de o ouvir e de responder às nossas questões e desejar-lhe boa sorte na sua eleição á casa do povo do Porto.





y=0 x=? (0 pto de força) = ?% (máx. 80%)y=6 x=? (mín. de 6 ptos de força) = ?% (máx. 101%)y=19 x=? (mín. de 19 ptos de força e Barco) = ?% (máx. 132%)

quinta-feira, julho 5

Entrevista com a Prefeita de Viseu

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Aveiro, 05 de Julho de 1460
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O Jornal de Aveiro recebeu na sua redacção Cabocla Jussara - Prefeita de Viseu, após convite feito à mesma. A intenção foi sobretudo interagir e conhecer melhor a Prefeita e a Cidade em questão.

Jornal de Aveiro - Cara Prefeita, agradecemos imensamente que se tenha disponibilizado a viajar até cá e a colaborar.

Cabocla - Não necessita agradecer.

J.A. - Diga-nos, o que motivou a sua recandidatura a Prefeita de Viseu?

C. - Em especial o interesse em dar continuidade à recuperação da Casa do Povo de Viseu.


J.A. - A senhora foi a única cidadã a apresentar a sua candidatura. Acha preocupante esta ausência de candidatos?

C. -  Sim, fui a única candidata. É preocupante, sim. Acredito que seja a junção da falta de compromisso com o descrédito da população na punição daqueles que se utilizam dos bens públicos e não são punidos.

J.A. -  Quais os principais desafios que enfrentou no seu mandato anterior?

C. -  Os desafios foram muitos. Entre eles o silencio da população. Pois nenhum governo consegue sair de uma crise sem a cooperação de seu povo. Encontrei a CP com o cofre vazio juntamente com uma população sofrida e desacreditada em nossos governantes. Recuperar a confiança da população tem sido um processo lento.

J.A. -  Sabemos do roubo de que a Casa do Povo de Viseu foi alvo, recentemente. Sabemos também que Aveiro ajudou com um empréstimo de 500 cruzados. Já foi possível recuperar desse incidente?


C. - Sim, é verdade. Gentilmente, o Senhor Salgueiro, na qualidade de prefeito de Aveiro, nos concedeu um empréstimo de 500cruzados em espécie. Não podendo deixar de mencionar também a ajuda do Prefeito de Alcobaça, Sr.Goblins, dos amigos e do Conselho que intermediou juntamente com as prefeituras acima citada. Conseguimos sim recuperar a Casa do Povo, e já regularizamos nosso débito de impostos junto do condado. E estamos honrando nosso compromisso com Aveiro. Com perspectivas de saldar a dívida, proveniente do empréstimo recebido, antes do prazo previsto.

J.A. - Quais as metas que gostaria de ver atingidas no mandato em curso?


C. - Continuamos como meta principal, resgatar a confiança da população para que haja maior interação com o governo, a ampliação das exportações dos recursos naturais de Visee (frutas), o aquecer do mercado. Encontrar alternativas para despertar nas pessoas o desejo de conhecer Viseu. E como consequência movimentar a cidade que hoje ainda se encontra parada.

J.A. - Que importância confere às relações de cooperação tidas actualmente entre Viseu e Aveiro?

C. - Tem contribuído de forma positiva para o fortalecimento da união das cidades, uma vez que estabelecem relações amigáveis e financeiras. Pois a economia das mesmas deveria funcionar em conjunto, tornando desta forma um condado mais forte, mais unido, e com condições essenciais para a construção de um futuro comum de prosperidade económica e social.

J.A -  Para terminarmos, que mensagem gostaria de deixar aos leitores do Jornal de Aveiro?

C. - Primeiro gostaria de agradecer a oportunidade. E parabenizá-los por desenvolverem este jornal, que tão bem supre a necessidade de manter o diálogo constante com a comunidade e/ou com aqueles que dispensam um pouco do seu tempo à reflexão de como tornar o mundo melhor. Acredito profundamente no exercício democrático-participativo e espero que juntos, nesse constante diálogo, possamos construir um futuro melhor para a nosso condado. Bem como proporcionar a todos os seus filhos poder visualizar seu destino.


Resta-nos agradecer novamente à Prefeita Cabocla Jussara pela oportunidade que nos foi dada de a ouvir e de responder às nossas questões e desejar-lhe uma continuação de bom trabalho na Casa do Povo de Viseu, tendo em mente que a Casa do Povo e a Cidade de Aveiro estará cá para ajudar.






Participe no I Torneio de Arco e Flecha do Farol de Aveiro. O valor angariado reverterá na totalidade para o Porto de Aveiro.





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sexta-feira, junho 29

Entrevista com o Prefeito da Guarda

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Aveiro, 29 de Junho de 1460
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Depois de uma curta viagem da cidade de Aveiro até Guarda, a cidade da Floresta de Coimbra, o Jornal de Aveiro foi recebido pelo Prefeito daquela cidade, Dom Vincent que nos concedeu algum do seu ocupado tempo na Prefeitura para responder a algumas questões.

Jornal de Aveiro - Agradecemos por aceitar nos conceder esta entrevista. Caro Prefeito o que motivou a sua recandidatura a Prefeito da Guarda?

Vincent -  O que me motivou à recandidatura foi o sentimento de trabalho bem feito, pois apesar de poucas novidades ter trazido a esta cidade, já muito trabalho de bastidor foi feito.

J.A. -  O senhor foi o único cidadão a apresentar a sua candidatura. Acha preocupante esta ausência de candidatos?

V. - Na última eleição já houve um outro candidato, foi uma história engraçada, pois o mesmo enviou-me uma carta a perguntar se não me importava Mas voltando à questão, todos sabemos que existem poucos habitantes na nossa cidade, e que ser prefeito requer tempo e responsabilidade, talvez por esses dois pontos indicados, a falta de candidatos Ou então estão satisfeitos com o meu trabalho. (risos)

J.A. -  Quais os principais desafios que enfrentou no seu mandato anterior?

V. - No último mandato, não houve grandes desafios, mas o maior desafio foi no mandato inicial, o entrar no gabinete e ter apenas registos antigos com o desfalque, e uma carta com as dívidas à Comissária do Comércio. Mas com o trabalho, e muita ajuda de vários trabalhadores da Guarda, e não só, com a ajuda da minha esposa, a ter paciência para viajar e tratar de negócios fora da nossa cidade, tem sido possível fazer a cidade crescer, e já se têm visto mais visitantes ultimamente.

J.A - Quais as metas que gostaria de ver atingidas no mandato em curso?

V. -  Neste momento não tenho qualquer meta a atingir, mas ando a pensar no próximo passo.

J.A. -  Aveiro e Guarda são já antigas parceiras comerciais. Considera importante esta relação de comércio e cooperação?

V. -  É fundamental existir cooperação entre várias cidades, neste caso esta parceria faz chegar o melhor de nós a vós, e vice-versa. Mas só com essas parcerias conseguimos ter um mercado variado, atractivo e acessível não só para os nossos trabalhadores mas também para os visitantes.

J.A. -  Para terminarmos, que mensagem gostaria de deixar aos leitores do Jornal de Aveiro?

V. -  Que continuem a ler, as minhas sinceras desculpas pela maçada de ler estas respostas tão longas e que passem bem. E claro, visitem a Guarda. (risos)

J.A. Em nome do Jornal de Aveiro, agradecemos o tempo despendido e a oportunidade de entrevistar o Prefeito Vincent, que se mostrou deveras afável e bastante simpático.
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Dias 29 e 30 de Junho adere à mobilização na Mina de Ouro de Aveiro, haverá salário de 17 cruzados e estarás a ajudar o Condado num melhoramento!
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terça-feira, junho 19

Entrevista com o Capitão do Porto de Lisboa

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Aveiro, 19 de Junho de 1460
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O Jornal de Aveiro, representado por um dos seus redatores, foi recentemente recebido na Capitania do Porto de Lisboa para uma entrevista com o seu capitão. Após uma curta conversa introdutória, bastante agradável por sinal, o Capitão Castiel Angeel aceitou ceder-nos algum do seu tempo para responder a algumas questões.
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Jornal de Aveiro - Castiel Angeel, agradeço a sua disponibilidade para esta entrevista. Antes de mais deixe-me perguntar-lhe: O que o levou a candidatar-se para a função de capitão de um porto?
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Castiel Angeel - A razão foi porque é um projeto ambicioso apesar de ser muito complicado arranjar fundos para o porto e também porque foi-me pedido pelo anterior prefeito que assumisse a capitania pois acreditava na minha capacidade para gerir o porto e acabar a construções que estavam a meio.
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J.A. - Como tem sido a sua experiência no cargo? Quais as principais dificuldades que enfrentou até hoje?
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C.A. - Tem sido uma grande experiência tanto profissional como pessoal tenho aprendido muito e espero aprender ainda mais, a principal dificuldade como falei na questão anterior é arranjar fundos para o porto tento sempre que possível eu mesmo meter esses fundos.
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J.A. - O porto de Lisboa foi um dos três portos da Europa cujo melhoramento para nível 2 foi integralmente financiado por entidades estrangeiras. Qual é o ponto de situação das obras de melhoramento para nível 3? Existem previsões para quando estará concluída?
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C.A. - As obras estão praticamente prontas - na fase 2 - falta só mesmo alguns acabamentos mas mais uma vez sem fundos para contratação de trabalhadores não posso acabar quanto a matéria prima que é a pedra eu mesmo vou financiar a compra o condado esta a par desse situação mas tentarei de qualquer maneira acabar as obras até ao fim deste meu mandato.
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J.A. - Um pouco por todo o Reino, as populações têm aderido a mobilizações de ajuda às obras dos seus portos. Em Lisboa verifica-se o mesmo fenómeno? Como avalia a participação e o envolvimento da população lisboeta?
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C.A. - Infelizmente Lisboa tem estado muito parada e como é de conhecimento público o condado de Lisboa esta a atravessar um período difícil com a divida que acumulou, mas sei que se a população poder é a primeira a ajudar o porto assim como a sua cidade.
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J.A. - Como descreve a afluência de navios estrangeiros e nacionais no porto de Lisboa? Têm sido muitos ou poucos? Que pensa motivar essa situação?
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C.A. - Neste momento não tem havido navios estrangeiros a passar pelo porto só mesmo nacionais mas no mandato anterior meu tive uma média de três por semana, a principal motivação era o comércio com Lisboa ou então para se alimentarem e reabastecerem também tive barcos que vinham com acordos de comércio com o condado de Lisboa.
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J.A. - De forma a terminar gostaria de agradecer, novamente, a oportunidade e possibilidade desta entrevista e, deixo um pequeno espaço para que deixe, caso deseje, uma mensagem aos leitores do Jornal de Aveiro e à população em geral.
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C.A. - Quero agradecer em nome do Porto de lisboa esta oportunidade de falar do porto e das dificuldades que atravessa, também quero agradecer o esforço que o condado assim como a cidade tem feito para ajudar o porto e deixo aqui um apelo para quem poder ajudar com fundos o porto por pouco que pareça essa ajuda tudo junto é uma enorme ajuda. Mais uma vez obrigado por esta oportunidade.
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Atenção ao preço máximo da madeira: 4 cruzados!
Não compres madeira acima desse preço! Se souberes a identidade de vendedores, denuncia!
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domingo, junho 17

Eleição de Prefeitos em Aveiro, Porto e Guarda

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Aveiro, 17 de Junho de 1460
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Salgueiro obteve a maioria dos votos e foi eleito Prefeito de Aveiro.
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Distribuição de votos:
1. Salgueiro : 78.8%
2. Dragonmaster98 : 21.2%
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Cecillia obteve a maioria dos votos e foi eleita Prefeita do Porto.
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Distribuição de votos:
1. Cecillia : 53.8%
2. Master.pt : 46.2%.
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Vincent obteve a maioria dos votos e foi eleito Prefeito da Guarda.
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Distribuição de votos:
1. Vincent : 85.7%
2. Zer : 14.3%.
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Aos Prefeitos eleitos, o Jornal de Aveiro deseja boa sorte e votos de um excelente trabalho!

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Atenção ao preço máximo da madeira: 4 cruzados!
Não compres madeira acima desse preço! Se souberes a identidade de vendedores, denuncia!
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Confira a campanha para fase 4 do Porto de Aveiro, proposta pelo Capitão Mr.Ricky: Madeira e Carpinteiro, juntos em Aveiro!
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sábado, junho 16

Entrevista aos candidatos a Prefeito de Aveiro

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Aveiro, 16 de Junho de 1460
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Em Aveiro levam-se a cabo novas eleições para a Prefeitura de Aveiro. Neste momento já não são aceites novas candidaturas e temos 2 candidatos a disputarem o cargo de Prefeito. Por um lado temos Salgueiro, o atual prefeito, e por outro Dragonmaster98, ex-Prefeito de Lamego e futuro cidadão de Aveiro. O jornalista Ricardo Miguel de Albuquerque foi até junto dos candidatos, para saber um pouco mais sobre os seus objetivos e propostas para o mandato que se inicia amanhã.
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Jornal de Aveiro - Caríssimos Candidatos, como sabem estamos perante uma situação económica, ao nível da província, e até Reino, bastante desfavorável.. Quais são os pontos que terão em maior atenção, caso sejam eleitos?
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Salgueiro - A situação económico-financeira de Aveiro tem merecido maior atenção da minha parte durante o meu primeiro mandato e penso ser o plano mais importante a ser tido em consideração nos próximos tempos, considerando a actual conjuntura.
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Dragonmaster98 - Caso fosse eleito trataria de estimular um pouco o preço dos produtos no mercado instaurando uma feira semanalmente em que todos os produtos presentes à venda teriam um preço mais baixo do que é normal (sem violar qualquer lei), em segundo trataria de fazer esforços para instaurar 2 dias de trabalho na povoação, ou seja toda a população disponível teria de trabalhar nas minas durante dois dias, (podendo ser estipulados pelo Prefeito), outra coisa seria cooperar com o Capitão do Porto na contrução e/ou divulgação de Aveiro ao Mundo, atraindo comércio e produtos á nossa povoação, e também Aveiro ter uma política aberta naval e mercantil.

O Jornal de Aveiro analisou, também, cada discurso de candidatura, questionando, em particular, cada candidato.
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"Sou experiente no cargo e pretendo continuar o bom trabalho desempenhado pelos prefeitos anteriores" (Dragonmaster98)
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J.A. - Caríssimo, como afirma no seu discurso, reconhece o "bom trabalho" realizado pelos anteriores prefeitos. Presumo incluirmos o Sr. Salgueiro Maia. Tendo em conta que, apesar de tal, se candidata à prefeitura, em que medida a sua contribuição será mais eficaz ou benéfica para Aveiro?
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D. - A minha contribuição seria benéfica se conseguisse concluir os projetos que referi no anterior ponto, pretendo se for eleito alargar Aveiro ao Mundo e abrir um comércio estável, diversificado e de renome em todo o Reino e arredores, espero que se for eleito a minha contribuição fosse bastante eficaz em Aveiro, embora não seja a minha cidade, pretendo mudar-me.
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"Faço um balanço positivo deste primeiro mandato. Ainda que não tenha sido perfeito, foi possível dar resposta às principais necessidades." (Salgueiro)
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J.A. - Caro Salgueiro, a que necessidades se refere? Quais foram as necessidades para as quais não se obteve resposta, e porquê?
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S. - Um mandato perfeito seria atingir os objectivos que tenho traçados para Aveiro, que, pela sua complexidade, são objectivos a longo-prazo que requerem alguns meses para que sejam concretizados. A perfeição, infelizmente, é apenas um ideal, impossível de concretizar. Contudo, nós cá estaremos para dar o nosso melhor e lutar em torno desse mesmo ideal.
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"Uma das coisas que pretendo fazer é aumentar as receitas para a Casa do Povo" (Dragonmaster98)
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J.A. - Tendo em conta o valor fornecido pelo atual prefeito, Salgueiro, quanto às receitas deste mês, que foi de 2.175,67 cruzados, e analisando a situação condal e até a nível de Reino, diga-me como pensa que será possível "aumentar" ainda mais as receitas para a Casa do Povo?
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D. - Penso que será possível alargar as finanças e os rendimentos da povoação instaurando a tal feira semanal (podendo o dia ser estipulado pelo Prefeito), por via de baixar substancialmente os preços sem violar nenhuma lei, esperando assim ter uma maior afluência a Aveiro para comprar no mercado, e que, obviamente a CP poria produtos a venda no mercado, além disso podia ser feito dentro do contexto dessa feira, uma taxa especial a quem conseguiu vender, por exemplo: Se um mercador lucrasse 50 cruzados nessa feira especial, teria de doar uma verba de 5-10 cruzados á CP (enviando print como prova). Outra ideia seria a de enviar pessoas às cidades fronteiriças com Aveiro, (Porto, Viseu por exemplo), por via de trazer produtos para o nosso mercado e levar produtos, havendo uma cooperação, e ao levar para vender e trazer tb para vender poderiamos ter algum lucro. Outra maneira e a menos preferivel seria a de cobrar impostos, mas apenas 1 vez por mandato (entre 5-15cz)
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"Com isso (aumento da receita) deixar de cobrar impostos, e, se deixar de cobrar impostos, cobrarei (se for eleito), 1 vez por mandato ou quinzenalmente." (Dragonmaster98)
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J.A. - Esta afirmação deixa o povo, em certa parte, confuso com várias situações, as quais aproveito para colocar e questionar. Aveiro, mesmo com receitas de 2 mil cruzados, pode dar-se ao luxo de não cobrar impostos? Os impostos, em Aveiro, são elevados, já que falamos da cidade mais habitada da Província de Coimbra. Como pensa suportar tais pesos?
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D. - Bem, relativamente aos impostos, são e serão sempre necessários para ajudar a CP a ter maior entrada de dinheiro e menor saida do mesmo, porém, os impostos cobrados por mim seriam 1 vez por mandato cobrados entre 5-15 cz.
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J.A. - Uma outra dúvida que se impõe é relativa à futura cobrança. O caro candidato afirma não cobrar, dizendo depois que se deixar de cobrar, irá cobrar apenas 1 vez por mandato. Gostaria que nos esclarece-se. Quando refere "ou quinzenalmente" é que, a meu ver, deixa o povo sem entender.. Tendo em conta que os impostos já são cobrados quinzenalmente, em que medida a sua aplicação, quinzenal, irá alterar em alguma coisa os impostos ao povo?
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D. - Bem, a cobrança de impostos quinzenalmente seria a cobrança regular, que se podia efectuar se a situação da CP fosse algo alarmante, na minha opinião só seria cobrado em termos de aflição, mas em caso de haver dinheiro e conforto financeiro por meio de outros rendimentos, só seriam cobrados 1 vez, mas só será possível determinar quando se tiver na posse da prefeitoria.
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"Outra proposta seria a criação de uma sociedade produtora em Aveiro, por via de os produtores de milho,trigo, padeiros etc... vendessem parte do que produzem ou toda a parte no mercado a um preço convencional (barato). A minha última proposta seria a de criar 1 vez por semana (aos domingos por exemplo) um "mercado franco" com preços muito mais baixos do que o normal por via de os vendedores lucrarem bastante, sendo que para aderirem teriam que falar com o prefeito." (Dragonmaster98)
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J.A. - Caro candidato, São de louvar iniciativas e ideias para benefício do Povo e da Casa do Povo.. Poderia explicar-nos melhor como iria aplicar tal sociedade, bem como gerir o dia de mercado franco?
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D. - A criação de uma sociedade produtora seria uma sociedade em que todos poderiam aderir, e que para pertencerem teriam que doar parte do lucro da venda dos seus produtos a CP, (valor negociável), sendo que teriam de enviar prova, assim a CP teria um rendimento que permitiria talvez não haver a cobrança de impostos, o que seria positivo para o Povo de Aveiro. O mercado franco seria a tal feira já referida em que os produtos seriam vendidos a um preço substancialmente mais baixo do que o normal, e que a doação de parte dos lucros seria de produtores que quisessem aderir a Sociedade Produtora de Aveiro (SPA).
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"ECONOMIA: A escassez de trigo continua, infelizmente. Contudo, tal situação não se tem reflectido na produção de pão, que continua abundante e a bons preços. Conclui-se, portanto, que o trigo é rapidamente escoado, mal vai para o mercado. Pretendo continuar a incentivar o aumento de campos desta cultura, dado que a Cidade tem capacidade para produzir mais. Sublinho que o pão tem sido o segundo bem mais exportado de Aveiro." (Salgueiro)
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J.A. - Tendo em conta que, como disse, a escassez de trigo permanece. Mesmo concluindo que tal escassez não tem afetado a produção de pão, alguma medida que tenciona aplicar relativamente a este assunto?
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S. - Sim, tenciono continuar a promover o aumento dos campos de trigo, com vista a aumentar a sua produção. O trigo é um bem de primeira necessidade com diversos usos. Não me refiro apenas à produção de farinha, que se destina à produção de pão, mas também à venda do Conselho, que o usa para produzir animais. Tendo em conta que é possível aumentar o uso do trigo nas duas situações que mencionei, torna-se viável o aumento da sua produção.
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"Em um mês, a Casa do Povo conta já com mais de uma centena de peixes exportados, e com capacidade para aumentar ainda mais as suas exportações. Pretendo continuar a incentivar a exploração deste nosso recurso natural. (...) Neste mandato houve uma enorme aposta nas exportações. O pão e o peixe têm sido os bens de eleição. (...) Gostaria de sublinhar o papel determinante de vários mercadores que têm actuado, por diversas vezes, ao serviço de Aveiro" (Salgueiro)
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J.A. - Caro prefeito. Pensa que o futuro evolutivo de Aveiro prende-se numa elevada taxa de exportação, principalmente de pão e peixe como referiu? Explique-nos, que benefícios trouxe, e poderá trazer, a exportação, principalmente, do nosso recurso natural: o peixe.
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S. - As exportações permitem a entrada de novas divisas na economia Aveirense. Por outras palavras, existe mais dinheiro a circular em Aveiro, aumentando, assim, a sua actividade económica e a sua riqueza. Por esse motivo referi ser importante promover as exportações.
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"O programa tem dado frutos e é para continuar" (Salgueiro)
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J.A. - Tendo em conta que já vamos em 1 mês desde a criação do programa entre CP de Aveiro e profissionais, pode-nos dar alguns resultados obtidos? Foi benéfico, com certeza, todo o trabalho levado pelos profissionais Aveirenses. De que alteraçãos económicas na Casa do Povo falamos, quando nos referimos a este projeto?
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S. - A contribuição dos profissionais representa cerca de 35% do crescimento patrimonial da Casa do Povo, em torno dos 800 cruzados. Este género de programas é fundamental em dois aspectos. Num primeiro, pois permite à Casa do Povo aumentar os seus activos de forma mais célere. E num segundo, porque desenvolve e promove o espírito colectivo e o sentido de solidariedade entre os Aveirenses.
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"MENTORAGEM: Foi designado um novo Mentor-Chefe, mas a equipa ainda não foi reforçada. Deve ser algo a ser ponderado no próximo mandato." (Salgueiro)
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J.A. - Em que medida pretende, caso seja eleito, intervir no assunto da mentoragem? Que importância terá este tema entre os demais a tratar?
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S. - Foram desenvolvidas algumas estratégias interessantes pela anterior Mentora-Chefe, D. Laurinha Nóbrega de Andrade, que foram mantidos pelo actual Mentor-Chefe. Essas estratégias são para manter, dado que se têm revelado benéficas. O reforço da mentoragem que mencionei foi no sentido da equipa de mentores, que creio ser insuficiente. Penso haver necessidade de mais mentores, de forma a distribuir mais o trabalho entre eles e, assim, permitir que se dediquem mais ao que têm em mãos.
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"Não implementei as "Happy Hours" na Taverna da Casa do Povo. Em vez de ter preços baratos numa única hora, a Taverna passou a ter preços baratos a todas as horas do dia." (Salgueiro)
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J.A. - Esta decisão de existerem preços baixos constantes em vez de Happy Hours será mantida ou pretende levar a cabo as Happy Hours no mandao que se iniciará, caso seja eleito?
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S. - Será mantida.
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J.A. - Após a apresentação de cada discurso, ambos os candidatos acabam apelando a um voto consciente, mas presente! Esperamos, de qualquer um dos dois candidatos, um mandato em nome de Aveiro e do seu Povo! Para finalizar, alguma mensagem que gostariam de deixar os leitores do Jornal de Aveiro?
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S. - Aos leitores Aveirenses, apelo apenas ao voto consciente e ao combate à abstenção. A pior coisa que pode acontecer é um cidadão demitir-se das suas responsabilidades de eleitor. Pelo que acredito que a participação cívica é crucial para a saúde de qualquer democracia.
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D. - Para finalizar gostaria de deixar a mensagem de que escolham bem o vosso candidato e, que além disso queria ser considerado como adversário e não como inimigo. Votem Dragonmaster98!
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J.A. - Da nossa parte é tudo. O Jornal de Aveiro informa, você decide!
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Atenção ao preço máximo da madeira: 4 cruzados!
Não compres madeira acima desse preço! Se souberes a identidade de vendedores, denuncia!
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Confira a campanha para fase 4 do Porto de Aveiro, proposta pelo Capitão Mr.Ricky: Madeira e Carpinteiro, juntos em Aveiro!
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sexta-feira, junho 15

Entrevista com o Capitão do Porto de Aveiro

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Aveiro, 15 de Junho de 1460
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Olá caros leitores, sou Aligs de Albuquerque, jornalista do Jornal de Aveiro. Hoje venho apresentar uma entrevista com o Capitão do Porto de Aveiro, Ricardo Miguel de Albuquerque, que fala sobre o começo de seu serviço ao porto, o termino da fase 3 e o inicio da nova fase.
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Jornal de Aveiro - De onde surgiu a ideia de se candidatar à capitania?
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Capitão Ricardo - O objetivo inicial da minha candidatura era ajudar Aveiro. Lembro-me que nessas candidaturas estava eu e outros dois ou três candidatos. Eu, estando na minha primeira candidatura ao que quer que fosse, fiquei desde logo assustado e, confesso, um pouco negativista... Depois recebi a boa notícia do conselho. Via ali - no porto - um recurso a explorar, um recurso que poderia ser útil a Aveiro e achei bem dar o passo em frente e mostrar-me disponível visto que até ao momento as obras estavam um pouco lentas e demoradas, enquanto o resto do Reino ia evoluindo os seus portos... "Aveiro também merecia", foi o que pensei.
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J.A. - Quais as maiores dificuldades que enfrentou no inicio de seu mandato?
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C.R. - As maiores dificuldades... Por acaso não foram muitas, felizmente. A maior talvez tenha sido a situação do Porto de Aveiro no meu 1º dia. Lembro-me que tinha no inventário pouco mais de 30 cruzados e os 5 milhos, que se mantém até hoje, mas sem possível utilização. Quando finalmente recebemos a 1ª doação da Casa do Povo (de 999cr) comecei a trabalhar, desde logo com o voluntariado. Aí a dificuldade foi só em pensamento. Achei que ia ser difícil fazer tudo o que ainda faltava (230 contratações) em voluntariado. Mas não se mostrou nenhum obstáculo, porque o Povo desde o princípio se mostrou colaborador. Só era necessário ir até junto do Povo, lançar-lhe a ideia, que os Aveirenses agarram-na com vontade e dedicação.
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J.A. - Atualmente o porto acaba de avançar em mais uma difícil fase, pelos custos e por depender de mão de obra qualificada. Por quais problemas passou nesta fase e quais as medidas tomadas para seguir com ela?
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C.R. - Nesta fase, que felizmente terminou, deparei-me com a primeira grande dificuldade. A fase dos ferreiros é, sem dúvida, a fase mais custosa de todo o processo, pois exige 200 kg de ferro, cada um custando 19 cruzados. Além disso existe a restrição a apenas ferreiros, o que condiciona a rapidez. Para contornar o problema, foi feita uma atividade que reduzisse o gasto. A atividade "Ferragens d'Aveiro" permitia premiar quem doasse mais (até 50 cruzados por dia de trabalho). Em dias que recebia 50 cruzados, o prejuízo era apenas de 4 cruzados, o que é muito bom, e posso dizer-lhe que foram muitos dias a receber essa quantia, felizmente. Depois, existiu uma altura em que várias pessoas se esqueciam de trabalhar, provocando, assim, prejuízos que, no total, rondaram os 700cr. Com a mesma ideia dos 50 cruzados possíveis de doar, conseguimos não só eliminar essa marca de prejuízo, como ainda fazer crescer o tesouro do Porto de Aveiro, que atingiu os 3 mil cruzados no final da atividade. Em suma, houve obstáculos em suportar os gastos e em arranjar mão de obra qualificada, mas foi tudo contornado e os resultados finais dizem isso melhor que ninguém. Tal deve-se, sem dúvida alguma, à ajuda que os ferreiros participantes tiveram para com Aveiro. Podem não ter sido muitos ferreiros, mas os que foram fizeram-no de coração e, mais rápido ou mais devagar, foi feita a fase até ao fim, mantendo o Porto de Aveiro capaz de se financiar nas fases futuras. A essas grandes pessoas, que são Pmsilva1, Iuryanios e Czarwar, dou o meu muito obrigado em nome do Porto de Aveiro e em nome pessoal.
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J.A. - Tendo em vista tais progressos, podemos dizer que, nos dias de hoje, o porto de Aveiro já é uma máquina auto-sustentável. Quais suas expectativas e planejamentos para a quarta fase?
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C.R. - Tenho a noção que os participantes não serão em grande número, pois o máximo de salário oferecido é de 8 cruzados. Mas acredito que os que teremos serão, tal como na fase 3, trabalhadores solidários que vêm a Aveiro com o coração, em vez da carteira. Não digo que corra como a fase 3, pois pode render menos. Irei lutar para evitar o prejuízo que ocorreu na outra fase e, relativamente ao lucro, espero que o Porto pelo menos consiga manter o seu valor. Naturalmente que, se lucrar, é ainda melhor. É uma fase mais fácil de suportar e espero que surjam mais casos de gasto reduzido. Ao passo que na outra fase só se podia doar 50 cruzados, sendo o gasto por contratação de 54 cruzados, nesta fase pode-se doar os mesmos 50 cruzados, mas o gasto por contratação prende-se nos 26 cruzados.. Tal favorece um crescimento do Porto de Aveiro ou, pelo menos, gasto reduzido durante toda a etapa. Penso que será uma vantagem que fará manter a "auto-sustentabilidade" do Porto de Aveiro, como referiu. Tal manutenção é importante para assegurar a continuidade das próximas fases, e é nisso que penso quando preparo uma atividade: Pensar que depois desta iniciam-se outras.
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J.A. - Para terminarmos, que mensagem gostaria de deixar aos leitores do Jornal de Aveiro?
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C.R. - Leitores do Jornal de Aveiro, sei que o Reino de Portugal está com necessidades financeiras. Mas não podemos deixar morrer o pouco movimento social que temos. Não só o Porto de Aveiro, naturalmente. Mas, neste momento, está a ser desenvolvida uma atividade que promove o encontro de pessoas de várias cidades em Aveiro. Podemos conhecer novas pessoas, novos ares, novas idéias, fazer amigos, divertirmo-nos, aprendermos, ajudarmos... tudo possível em Aveiro. Se agora não dá para si, porque não é carpinteiro, pode sempre aguardar. Agora é carpinteiro, mais tarde pode ser pedreiro ou até sem requisitos. Não esqueça de alimentar a evolução social do nosso Reino. Para si, Aligs de Albuquerque, foi um prazer ter colaborado com o Jornal de Aveiro sobre o nosso belo porto. Tenho a agradecer a todos os que tornaram possível eu ter falado em evolução, em ajuda, em apoio, em solidariedade, em trabalho. Por muito que eu fizesse, sem eles não valeria tanto e obrigado pelo reconhecimento por parte do Jornal de Aveiro, de todo o trabalho que tenho realizado como Capitão do Porto de Aveiro.
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J.A. - Eu que agradeço, Ricardo, pela sua pré-disposição para que esta entrevista tivesse acontecido.
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Dia 15 de Junho: Cobrança dos impostos condais!
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quarta-feira, junho 13

Torneio de Justas

Aveiro, 14 de Junho de 1460
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Depois de um debate iniciado no passado dia 24 de Maio, a Corte dos Nobres revelou um extraordinário interesse e motivação relativamente ao tema em tópico, a criação de Baile e Torneio de Justas de recepção ao novo Monarca.
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Ao fim de alguns dias de discussão e partilha de ideias, pela mão do Presidente da Corte dos Nobres e Barão de Queluz, Dom Rafael Borgia (conhecido por Senhordeleiria), foi afixada a intenção e a abertura do período de inscrições para o torneio ao qual foi dado o nome de I Torneio Real de Justas Português. Salienta-se o intuito nobre deste torneio que, para além de uma pomposa saudação ao novo monarca, entretanto eleito, a Rainha Ana Catarina de Monforte, a intenção centra-se também na colaboração da Corte dos Nobres com as Casas do Povo de cada cidade, já que cada candidato inscrito deverá efectuar uma doação de 20 cruzados a uma casa do povo à sua escolha de forma a que a sua inscrição seja válida.
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Desde então, inúmeros cidadãos, nobres e plebeus, têm corrido das suas casas e domínios até à barraquinha de inscrições para o torneio de justas. E, após uma prorrogação de 7 dias, a contar desde o dia 10 de Junho, prevê-se que o torneio se inicie numa data próxima do dia 17 de Junho.
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segunda-feira, junho 11

Regimento da Chancelaria

Aveiro, 11 de Junho de 1460
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No passado dia 24 de Abril, deu entrada no Gabinete do Presidente do Parlamento um projecto de lei do Real Chanceler de Portugal, Sr. Matheus Ildefonso Luiz Martins de Almeida e Miranda, visando alterações no Regimento da Real Chancelaria de Portugal. Uma primeira, que versa sobre a actualização do brasão e selos da instituição, alegadamente impostas pela Heráldica Portuguesa. E uma segunda, que versa sobre o alargamento do leque de recrutamento de pessoal diplomático, com vista a permitir a admissão de cidadãos que, embora sejam naturais de Portugal, residem no estrangeiro, facto que tem funcionado como obstáculo na legislação actual.
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A proposta, contudo, só foi apresentada em plenário no dia 12 de Maio e hoje, dia 11 de Junho, apesar de não ter sido, até à data, apresentada qualquer objecção em debate parlamentar, o Parlamento ainda não tomou uma decisão sobre ela, a mais de um mês da sua apresentação. Atrasos desta natureza têm sido uma característica frequente e fortemente enraizada neste órgão, causando diversos transtornos, especialmente às instituições que operam a nível nacional e estão directamente dependentes dele.

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domingo, junho 10

Recomeço

.Aveiro, 10 de Junho de 1460
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Depois de muitos meses de inactividade, o Jornal de Aveiro está de volta! Esperemos, que para ficar de vez! Se desejas integrar o corpo de jornalistas e participar neste grande projecto, envia o teu curriculum para o Prefeito Salgueiro.
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Salgueiro
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Remetente : Clarinetista